domingo, 17 de janeiro de 2010

Conversas com estranhos

Apenas um motivo pelo qual eu as evito:



[no ponto de ônibus, na USP]
- Você trabalha aqui?
- Não, estudo.
- Direito?
- Não, Editoração.
- Ahhhh! "De coração" é bom, né, tem cada vez mais gente morrendo de infarte no Brasil.
- *morrendo de vergonha* É um problema, né?
- O meu pai mesmo morreu do coração... [relato sobre o que aconteceu ao pai dele] Alguns dizem que é genético, alguns dizem que não... é genético? *cara de quem está perguntando para uma especialista*
- Pois é, cada hora falam uma coisa, né... opa, chegou meu ônibus. Tchau!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Antipatia

Qual será que é o problema em não querer conversar com estranhos na rua?

Errado não é fugir das pessoas, errado é ficar importunando-as com papo-furado do tipo "nossa, que chuva, né?" em pleno temporal de verão em São Paulo.
Eu pareço um ímã para esse tipo de gente, sabe, que quer puxar conversa nas filas ou no ônibus a todo custo. E andar com um livro não adianta - só me deixa mais irritada, porque ninguém respeita um apreciador da literatura tentando se distrair.

Pelo menos o escritório novo não tem acessorista no elevador.





Terminei o post sentindo que soei mesmo muito antipática. Bom... c'est la vie!